Uma das mais
conhecidas personagens folclóricas brasileiras, cujo mito nasce ao redor do
século XVIII, o saci se apresenta ora como uma entidade maligna, ora como um inofensivo
mas travesso ser, sendo esta a sua representação mais conhecida.
Negrinho brincalhão
e zombeteiro, de uma só perna, portador de uma carapuça vermelha sobre a cabeça
e uma espécie de cachimbo que vive a pitar, diverte-se com travessuras atormentadoras,
pregando peças nas pessoas e assustando os animais. Costuma aparecer em
redemoinhos de vento, ficar invisível, aumentar ou diminuir de tamanho.
O primeiro escritor
a se voltar para a figura do Saci-Pererê foi Monteiro Lobato, que
realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de São Paulo. Com o
título de "Mitologia Brasílica - Inquérito sobre o Saci-Pererê",
Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito,
no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra Saci-Pererê: resultado de um inquérito,
primeiro livro do escritor.
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