Caapora, Caipora. No folclore brasileiro, é
representada como um pequeno índio, espécie de duende peludo e encantado, cabeçudo,
hercúleo, de pele escura e bem ágil. Habita o tronco das árvores carcomidas. É
um dos protetores dos animais silvestres. Apronta toda sorte de ciladas para o
caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta
as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os
ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas
fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença
popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não
se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Algumas vezes faz
acordos com os caçadores, permitindo-lhes caçar alguns animais em troca de fumo
e cachaça, que muito aprecia. Também é retratado no norte e nordeste do país
como mulher, e neste caso aceita comércio amoroso com homens. Exige fidelidade
absoluta. Traída, mata logo o transgressor com uma sova de cipó espinhento.
Na época das grandes navegações, o temido diário de um nobre português desaparece na Terra de Santa Cruz... Meio milênio depois, um grande mal está prestes a invadir o mundo... Uns desejam o conhecimento; outros estão ávidos pelo poder... Navegue pelos oceanos, embrenhe-se nas florestas, descubra os seres fantásticos e a exuberante natureza de terras nunca dantes exploradas.
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